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Mt 24:1 | Bezerra de Menezes | A estrutura do templo

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A estrutura do templo

“Tendo Jesus saído do templo, estando partindo, aproximaram-se dele
 seus discípulos para lhe mostrar a estrutura do templo.”
 (Mateus 24:1)¹

 

1 Caros irmãos, prosseguindo² os apontamentos a respeito do versículo 1 do capítulo 24 de Mateus, gostaríamos de discorrer sobre a estrutura para a qual os discípulos chamavam a atenção naquele momento da narrativa evangélica. 

2 O Templo de Jerusalém era dividido nas seguintes partes:

3 Na entrada, no local chamado Pátio dos Gentios, encontrava-se o comércio que sustentava o sacrifício. Foi neste local que se deu a célebre passagem do Evangelho em que Jesus expulsou os vendilhões do templo³.

4 Em seguida, havia o Lugar Santo. Para adentrá-lo, era necessário lavar-se os pés nas bacias de bronze4  que lhe ficavam à entrada5 . Nele, encontrava-se a menorah6 e a mesa ou altar dos pães7 . Uma espessa cortina o separava do Santo dos Santos8 , um local restrito onde ficava a Arca da Aliança9

5 Após essa breve descrição, ampliemos a reflexão para além da visão meramente material dessa estrutura e penetremos em aspectos mais condizentes com nossa necessidade de aprendizado moral. 

6 Se fizermos uma analogia entre as divisões do templo e a chamada escala espírita10 , podemos representar o Pátio dos Gentios como a terceira ordem, “dos Espíritos imperfeitos”. Nela, ainda estamos circunscritos ao comércio emocional, psíquico ou racional das cousas espirituais. Na maioria das vezes, confinados à neutralidade, que é uma das classes pertencentes a essa ordem, comportamo-nos como gentios no que diz respeito à compreensão da Divindade: negociamos em vez de doarmos, o que prejudica o processo para a aquisição de valores verdadeiros de misericórdia. 

7 Recordemos que o Senhor, no enunciado grafado em Oséias 6:6, estimulou-nos a abandonar o regime sacrificial para ingressarmos na misericórdia por meio do passo inicial: o perdão, limiar entre a terceira e a segunda ordem na escala evolutiva da didática kardequiana.

8 Uma vez aprendido o perdão, lavamos os pés na água pura da bacia para prosseguirmos na automação desse processo. 

9 No Lugar Santo, na menorah (ainda se olvidarmos a simbologia judaica de suas sete hastes), já podemos depreender os valores iluminativos, os quais devemos acender no íntimo. 

10 A mesa dos pães, contendo 12 pães11 , lembra-nos as leis morais, que são 12, se analisarmos em separado a última, que é a Lei de Justiça, Amor e Caridade12 .

11 Não intencionamos desmembrá-la, mas propor a observação atenta de cada um de seus itens. As analogias podem ser diversas, no entanto, precisamos observar a Lei como alimento da alma e não somente como diretriz de movimentação.

12 A espessa cortina que separa a segunda da primeira ordem – dos Espíritos puros  – evoca a compreensão de que o esforço próprio é ferramenta indispensável para descortinar os valores conscienciais, por meio do autoconhecimento. No Santo dos Santos repousa a Arca da Aliança, que guarda as tábuas da mesma Lei que aprendemos tanto pelos caminhos do raciocínio quanto dos sentimentos, nas ordens antecedentes.

13 O nível de consciência não está mais obscurecido pelas questões materiais. O contato com Deus é intenso e profundo. 

14 Eis, meus caros irmãos, um humilde campo de análise que oferecemos em vossas mãos. Desejamos chamar a atenção de todos que, como nós outros, são também trabalhadores do Cristo desejosos de servir com mais eficiência na seara que nos acolhe.

15 Certamente, estaremos impressionados com esta ou aquela estrutura a serviço de Deus, empolgados pelas possibilidades com as quais nos defrontamos. Mas o fato é que a estrutura com a qual devemos gastar as nossas melhores energias é a do sentimento, pois este, uma vez evangelizado e direcionado ao belo e ao bom, será o perfeito altar para as grandes realizações celestiais. 

16 O sentimento evangelizado é a estrutura inquebrantável que abrigará as promessas de Deus em nosso favor, por intermédio dos cânticos do trabalho fraterno ao qual não mais resistiremos. Elevando o coração, construímos a esteira evolutiva da razão superior. 

17 Assim, as estruturas materiais que nos serviram de veículo para os braços do Pai poderão ruir após cumprirem seu mandato divino, sem que estejamos, com isso, alarmados ou aflitos, pois nossas ações estarão verdadeiramente estruturadas no amor e na harmonia. 

18 Estendamos, meus filhos, nossos braços em favor do que é verdadeiro e imperecível, para que possamos verificar que o Senhor estende os braços para nós.

19 Muita paz.

Bezerra de Menezes

Médium: Janaína Farias
Equipe mediúnica: portalser.org


1 Para a elaboração de todas as versões finais, os revisores preservaram os versículos transcritos pelos autores espirituais na abertura de cada texto. Não há consenso sobre a tradução utilizada por eles.

2 Os textos deste projeto não foram escritos na ordem dos versículos. Este texto não foi o primeiro a ser produzido pelo autor.

3  Jo 2:13-17; Mt 21:12-13; Mc 11:15-18.

4 Se aprofundarmos no conhecimento do metal usado para as bacias – o bronze – encontraremos um rico material de comparação, acerca do ingresso na segunda ordem – dos Espíritos bons. (N.A)

5 Ex 30:17-21.

6 Ex 25:31-40.

7 Ex 25:23-30.

8 Ex 26:31-37.

9 Ex 25:10-16.

10 O Livro dos Espíritos, questões 100 a 113.

11 Lv 25:5-9.

12 Cf. O Livro dos Espíritos, questão 648.

 

BIBLIOGRAFIA

BÍBLIA de Jerusalém. Coordenada por Gilberto da Silva G.; Ivo Storniolo e Ana Flora Anderson. 3 ed. São Paulo: Paulus, 2000.

DIAS, Haroldo Dutra (Trad). O Novo Testamento. 1 ed. 2 imp. Brasília: FEB, 2013.

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. Luís Olímpio Guillon Ribeiro. 93 ed. 1 imp. Edição Histórica. Brasília: FEB, 2013, questões 100 a 113 e 648.


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