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Mt 24:2 | Bezerra de Menezes | A promessa de Jesus

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A promessa de Jesus

“Jesus, porém, lhes disse: ‘Não vedes tudo isto? Em verdade, eu vos digo que não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada.’” 

(Mateus 24:2)

 

1 Filhos de minh’alma, nas reflexões anteriores, entramos nas dependências do Templo de Jerusalém para estruturarmos reflexões sobre o versículo 1 do Sermão Escatológico. Tomamos agora um de seus elementos para conduzirmos nossos raciocínios na análise íntima do versículo 2, não sem antes admitirmos que a visão que ora perlustramos é a contribuição modesta que não visa a limitar o alcance infinito das palavras do Cristo.

2 Retornando ao Lugar Santo, onde repousa a menorah, que citamos timidamente nas linhas precedentes, recordamos que na segunda ordem da escala espírita – dos bons Espíritos1 – podemos considerar cada uma das sete hastes como um valor que se necessita acender no íntimo para que o aprendiz do Evangelho se efetive no papel que lhe cabe na nova ordem que está por se firmar no orbe.

3 Quando estudamos “A Gênese”, de Allan Kardec, notadamente o item “A Geração Nova”, contido no capítulo XVIII, intitulado “São chegados os tempos”, temos uma visão um tanto mais ampla das responsabilidades que cabem aos adeptos da Revelação da Verdade.

4Ao longo da trajetória ascensional, construiremos templos que encerram em si os valores que necessitamos desenvolver e libertar, derribando-se em tempo oportuno as estruturas perecíveis e confusas que os enclausuram nas vagas visualizações da Verdade ou nos complicados labirintos das discussões sem atitudes.

Vejamos2:

1) O Conhecimento

5 Os primeiros passos do discípulo consciente, recém-despertado do torpor da dúvida, são na busca do conhecimento superior. Entregue a prepostos mui dedicados, perlustra ideias e conceitos, visita a residência das construções mais rígidas do conhecimento, garantindo para si a segurança por meio de diretrizes que são, as mais das vezes, sua interpretação limitada da Verdade Absoluta.

2) Entusiasmo 

6 As claridades do céu deixam o aprendiz extasiado, revigorado. Eis a chave para os mistérios da vida. Tem-se a impressão de que ela se encontra fora e não dentro do cofre bendito do sentimento.

3) Combatividade 

7 É preciso defender, a qualquer custo, o tesouro encontrado. Dão-se as melhores energias a esse labor santificado. Os adversários aparecem e certamente não se encontram despertos, a seu ver, para o divino afã de servir ao ideal superior. É preciso despertá-los com a música da própria dedicação inflamada.

8 Nesse ponto, o aprendiz ganha a supervisão carinhosa dos mais experimentados nos assuntos da lealdade.

4) Oratória iluminada 

9 O verbo ganha o aurífero contorno das reflexões imbuídas de boa intenção. As labaredas do idealismo incendeiam cada palavra proferida, e os aplausos justos não tardam, ameaçando o silêncio da dedicação.

10 As paredes desse templo, ornado de pedras preciosas dos longos e exaustivos estudos, bem como do ouro do esforço em se dedicar cada vocábulo ao ideal, são espessas e belas, mas, para que a luz interior possa se libertar, serão também derribadas gentilmente pela Providência Divina.

5) Experiência 

11 O neófito da experiência aprende que a chama dos valores acendidos até aqui parece oscilar ao contato com o vento das circunstâncias. Tem-se a impressão de que, agora, seus passos são seguidos de perto pelos observadores atentos de sua conduta.

12 O verbo inflamado na garganta parece não condizer com as instabilidades do sentimento. Surge o receio pelo porvir, embora o avanço já conseguido.

13 Desconfia-se da própria capacidade de atender aos encargos vultosos que reluzem em suas mãos. A luta para se manter forte o ânimo afigura-se mais árdua.

14 As complexidades se avolumam, mas o discípulo recebe os mais sublimes investimentos das forças da Ordenação Cósmica. 

6) Testemunhos 

15 Os pés descalços do aprendiz tocam os escombros de suas demolições íntimas e sangram, deixando o rastro de sua caminhada. Agora, ele é observado e desacreditado pela multidão sedenta de seu suor substancioso. Poucos aplausos e muita expectativa daqueles que seguem ao seu encalço, e o aprendiz pode se rever no papel de cada um que, agora, constrange-o com mil exigências.

16 A insatisfação parece sondar-lhe as melhores atitudes, pedindo dele valores que, por ora, ainda estão se estruturando. Suas lágrimas não se vestem mais de inconformação, e melhor compreensão de seus irmãos começa a iluminar seu sentimento.

7) Serviço 

17 Nesses intricados caminhos, sempre acompanhado pelos prepostos do Mestre que anseia abraçar, ameaça acender a chama íntima da fé, clarificando todas as coisas.

18 Agora, todo o seu ambiente íntimo está iluminado, e não mais enclausurado pelas manifestações perecíveis da persona, mas adocicado pelo mel nutritivo da individualidade. O desejo ardente de se viver para Deus e em Deus fá-lo-á abdicar dos precários desejos próprios em nome das glórias da Vontade de Deus.

19 De ora em diante, sobre as pedras derribadas dos templos perecíveis que ruíram, é possível enxergar o Cristo resplandecente no Monte das Oliveiras, aguardando-o para a habitação eterna com o Pai. 

20 A promessa de Jesus ressoa novamente: “Não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada”.

21 O aprendiz sorri. E pensar que outrora considerara tais palavras vaticínios lúgubres3. Agora, percebe que eram gracioso e gentil convite à libertação verdadeira.

22 Meditai, caros filhos, sobre quais as luzes que em vós clamam libertação – como nesta singela reflexão que estamos vos apresentando – para ser possível compreender as ações que devemos empreender.

23 Não temais derribar as paredes que enclausuram vossos valores e confiai grandemente na presença de Jesus, observando de mais além e interessado em nossos avanços.

Bezerra de Menezes

Médium: Janaína Farias
Equipe mediúnica: portalser.org


1 O Livro dos Espíritos, questão 107.

2 Importante a leitura do texto “Pequena história do discípulo” no livro Luz Acima. (N.A)

3 Que pode estar relacionado à morte; que faz lembrar a morte ou os funerais; fúnebre ou macabro.

 

BIBLIOGRAFIA

KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. Luís Olímpio Guillon Ribeiro. 93 ed. 1 imp. Edição Histórica. Brasília: FEB, 2013, questão 107.

______________. A Gênese, 53 ed.1 imp.Brasília: FEB, 2013,in: cap. A geração nova, p.369.

XAVIER, Francisco Cândido, (Irmão X, Espírito). Luz Acima. 11.ed. 3 imp. Brasília: FEB, 2013. Cap. Pequena história do discípulo,  p.19-23.


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