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Mt 24:2 | Léon Denis | Não ficará pedra sobre pedra

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Não ficará pedra sobre pedra

“Jesus, porém, lhes disse: ‘Não vedes tudo isto? Em verdade, eu vos digo que não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada.’” 

(Mateus 24:2)

 

1 Aprouve ao Pai criar, a partir da simplicidade e do desconhecimento, os filhos destinados à sabedoria. É da Divina Vontade que o Ser seja o artífice de si mesmo nas leiras da evolução e que suas ferramentas sejam o tempo, o esforço, os anseios e os impulsos. Dentro dele vive o gérmen da sublimidade que aguarda o labor necessário e a perseverança em forma de ações efetivas.

2 Mas o Ser, em sua lenta escalada pelos reinos e sub-reinos da natureza, como já mencionamos, formata duas naturezas distintas que dentro de sua intimidade se digladiam. Esse digladiar vai estruturando e reestruturando seu arsenal de tendências, modificando-se ao sabor do esforço consciente ou inconsciente em prol do progresso: a força invencível que rege as experiências dos Espíritos nos universos.

3 Conforme cada passo é dado e cada decisão é tomada, com o desenvolvimento do livre-arbítrio, vão se formando núcleos de energias psíquicas, aglutinadas ao redor de um objetivo estabelecido, gerando, por fim, um campo, uma onda mental específica que obedece às leis de repercussão, associação e atração que regem esses movimentos em todas as dimensões.

4 É da Lei que sejamos solidários e recebamos solidariedade de semelhantes. Obedecendo aos agrupamentos que disso decorrem, nossas estruturas vão se incorporando e se solidificando conforme nelas reagimos e a elas alimentamos e retroalimentamos. Consolidamos, por fim, automatismos que, sendo morais, podem repercutir na matéria formadora dos corpos que nos servem de vestimenta durante nossos ciclos reencarnatórios. 

5 Nas experiências da Terra, não é incomum que nos deparemos com as limitações que nos são ofertadas pela Providência Divina para a higienização de nosso campo espiritual por meio da experiência somática. E, mesmo quando experimentamos o trabalho corpóreo em um instrumento sem comprometimentos ou limitações previstas em projeto pré-reencarnatório, caminhamos na vida entre os extremos da saúde e da doença, devido às nossas oscilações psicoemotivas.

6 Deixaremos de visualizar o fenômeno de deterioração das células fisiológicas que nos servem, com os escrúpulos que ainda hoje nos angustiam e atormentam, se compreendermos o sublime papel higienizador e harmonizador de energias de cada corpo físico que já envergamos ao longo de nossa existência. 

7 Nossas aglutinações mentais ainda requerem o circuito espírito-matéria, vida-morte, para se sutilizarem à custa da experiência desgastante. Por isso, a desagregação celular, provocada pelo cessar da vida orgânica, ainda é tão impressionante no mundo. Para que as células físicas “retornem ao pó”, conforme a figura bíblica, ou seja, voltem ao conjunto atômico de origem, o espetáculo se apresenta detestável para nossos sentidos materiais. Mas cremos que o desenrolar da ascensão moral, à qual se destinam todos os filhos de Deus, guarda a suavização desses processos de redistribuição atômica, com a participação consciente do Espírito como agente do processo. 

8 O próprio Mestre não nos deu o exemplo na obra da ressurreição? Isso até que a vestimenta se utilize a ponto de não mais ser necessária para essas operações de ajustamento energético-mentais, como se dá certamente para os Espíritos já acondicionados à bem-aventurança.

9 Parece-nos que Jesus, ao citar a destruição do Templo, conforme se daria de fato, chamava a atenção não somente para a necessária reformulação da adoração ao Pai, que não precisa dos santuários erigidos pela mão humana, mas, antes, deve proceder do coração entregue sem restrições ao amor e à verdade.

10 Da mesma forma, é preciso que o Ser proceda à adoração íntima ao Pai assumindo a responsabilidade que lhe cabe na obra infinita da Criação, desvestindo-se da precariedade e da transitoriedade que demarcam a constante indecisão dos passos primários de sua evolução. É preciso que a estrutura de pedras, de rigidez, de suposta e ilusória segurança e robustez seja derribada e devolvida à unidade formadora.

11 Cada corpo que tomba ao sabor do passar das eras, uma pedra derribada. Mas o alicerce, a centelha viva e imortal, esse permanecerá, reformulado pelo abrilhantamento da individualidade, que aos poucos vai construindo sua similaridade com a beleza transcendental, vai descobrindo sua semelhança com as perfeições de onde procede, retornando, no estado de pureza, aos braços da plenitude, tão simples quanto de lá um dia promanou, mas revestido agora da sabedoria e da felicidade imperecível.

12 Ao longo de seus caminhos, as sementes da milenar experiência são plantadas sob o pó das estruturas já desmanteladas por seu esforço. Uma vez por ele reformuladas, tornam-se o adubo servil à florescência do Bem, pois também aprouve a Deus que nada seja inútil na Criação. 

13 Outros tantos filhos de Deus passarão por aqueles caminhos, como hoje nós mesmos passamos, sob a sombra benfazeja das experiências daqueles que nos precederam.

14 Diz-nos a Codificação que o anjo e o átomo comungam da mesma destinação e são solidários sob as bênçãos da misericórdia do Pai. Quantos átomos já serviram aos anjos no ciclo longo das vidas sucessivas? Quantos nos hão servido até hoje, a nós que ainda estamos na faixa evolutiva do agregamento celular somático ou semi-material? Pois é da Ordem Divina que tudo progrida e se purifique.

15 É da vontade do Senhor que corpos, mundos, sistemas, universos – templos de adoração e glorificação de Deus – se desfaçam e se refaçam, não sobrando pedra sobre pedra que não seja derribada.

Léon Denis

Médium: Janaína Farias
Equipe mediúnica: portalser.org


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